O Morgan Stanley destaca perspectivas favoráveis de curto prazo para o mercado de minério de ferro, reiterando sua recomendação de compra para o ADR da Vale (VALE3) e a ação da CSN Mineração (CMIN3). Apesar da recente alta nas ações do setor, o banco identifica potencial de valorização, mantendo preços-alvo de US$ 18 e R$ 8,50, respectivamente, baseando-se na expectativa de benefícios dessas empresas diante das tendências positivas para o minério.
Cenário Atual:
O Morgan Stanley observa a recente valorização nas ações de empresas de minério de ferro, mas destaca que ainda há espaço para crescimento. O estímulo contínuo na China impulsiona a produção de aço, aumentando a demanda pelo minério. Apesar de cortes na produção de aço chinês não se concretizarem, o fluxo de estímulo continua a influenciar positivamente o setor.
Visão de Longo Prazo:
O banco mantém uma perspectiva otimista para o setor de mineração na segunda metade desta década, considerando as tendências globais de descarbonização/eletrificação, as tensões geopolíticas e os desafios para desenvolver novos suprimentos.
Cautela e Avaliação Futura:
Apesar do otimismo, o Morgan Stanley expressa cautela e destaca a necessidade de valorações mais atrativas ou uma aceleração no crescimento global para se tornar mais otimista em relação ao setor. O banco ressalta a importância de observar as condições de mercado e avaliar as ações em um cenário de crescimento mais acelerado.
Análise do Mercado de Minério de Ferro:
Apesar da perspectiva positiva de curto prazo, as mineradoras ainda apresentam desempenho inferior ao preço subjacente da commodity. O banco aponta que, em média, as empresas de minério de ferro estão precificando toneladas a US$ 75,1, em comparação com os US$ 131/t do mercado spot.
Conclusão:
Os investidores podem acompanhar atentamente o desempenho da Vale (VALE3) e da CSN Mineração (CMIN3), considerando a recomendação de compra do Morgan Stanley e as expectativas positivas para o mercado de minério de ferro